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Plano sem direito à internação: a participação de Léo Rosenbaum no InfoMoney e os impactos da proposta da ANS

Imprensa
Léo Rosenbaum fala no InfoMoney sobre planos sem direito à internação.
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Redação

outubro 8, 2024

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recentemente trouxe à discussão a proposta de regulamentação de planos sem direito à internação, gerando amplas discussões e preocupações entre especialistas e consumidores.

Esse tema foi abordado em uma matéria especial no InfoMoney, que contou com a participação do advogado Léo Rosenbaum, sócio-fundador do Rosenbaum Advogados e especialista em direito à saúde. A seguir, exploramos os principais pontos da proposta da ANS e as considerações de Rosenbaum sobre os potenciais impactos para os consumidores.

O que são planos sem direito à internação?

Os planos sem direito à internação são aqueles que oferecem cobertura apenas para consultas, exames e procedimentos ambulatoriais, sem incluir internações hospitalares.

A ideia da ANS é regulamentar a venda desses planos, visando oferecer uma alternativa de saúde suplementar mais acessível para a população, especialmente para aqueles que atualmente dependem de cartões de desconto sem qualquer tipo de regulamentação.

A proposta da ANS e o contexto atual

A ANS anunciou sua proposta e abriu uma audiência pública para discutir a regulamentação de planos exclusivamente ambulatoriais, ou seja, que não incluem internações.

Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, argumenta que essa medida pode oferecer uma opção de cobertura mínima para milhões de brasileiros que atualmente utilizam cartões de desconto, sem garantia de cobertura formal.

Por outro lado, essa proposta gerou preocupações por parte de entidades como o Idec e o Procon-SP, que alertam para os riscos de planos que não oferecem cobertura hospitalar.

Esses especialistas questionam a segurança de permitir um produto que não cobre internações, especialmente em situações de emergência que poderiam evoluir para um quadro mais grave.

A visão de Léo Rosenbaum sobre os planos sem direito à internação

Na matéria do InfoMoney, Léo Rosenbaum pontua que, embora a revisão das regras para planos que cobrem apenas consultas e exames possa ser benéfica para muitos, é essencial que esses produtos sejam cuidadosamente regulados.

“Esses produtos precisam ser cuidadosamente regulados para garantir que ofereçam a segurança jurídica e a qualidade de atendimento necessárias, evitando que se tornem uma alternativa insuficiente e com riscos de mau atendimento”, afirmou o advogado especializado em ações contra planos de saúde.

Além disso, Rosenbaum acredita que a introdução de novas regras para planos ambulatoriais pode representar um avanço ao oferecer cobertura mais acessível para consultas e exames, especialmente em um país onde o acesso a atendimento de saúde é uma grande preocupação.

Ele considera que essas mudanças podem contribuir para reduzir a sobrecarga no sistema público de saúde e melhorar a prevenção de doenças por meio do diagnóstico precoce.

Os benefícios e riscos dos planos sem internação

A proposta de planos sem direito à internação pode representar uma alternativa viável para muitas pessoas que não têm condições de arcar com um plano de saúde completo.

Esses planos, ao focar em consultas e exames, permitem que um número maior de pessoas tenha acesso ao atendimento básico de saúde, prevenindo doenças ou diagnosticando-as em estágios iniciais.

Entretanto, a ausência de cobertura para internações hospitalares levanta questões importantes. A preocupação de especialistas, como advogados e representantes de defesa do consumidor, gira em torno do risco de os usuários desses planos ficarem desamparados em casos de necessidade de internação ou tratamento de urgência que não esteja coberto pelo plano ambulatorial.

Isso poderia gerar uma judicialização maior, com consumidores recorrendo à justiça para tentar garantir o atendimento necessário.

A necessidade de regulamentação adequada

Léo Rosenbaum ressalta a importância de uma regulamentação clara e eficiente para esses novos produtos, de forma a evitar que eles sejam mal compreendidos pelos consumidores. Sem uma definição adequada das regras, há o risco de que os consumidores contratem planos acreditando que terão uma cobertura ampla, quando, na verdade, estarão limitados a consultas e exames.

Para que a proposta da ANS tenha êxito, é crucial que o ambiente regulatório ofereça segurança e transparência aos consumidores, permitindo que eles saibam exatamente quais direitos estão adquirindo ao contratar um plano exclusivamente ambulatorial. Isso também pode ajudar a evitar situações em que os pacientes precisem buscar a justiça para obter um atendimento adequado.

A opinião de outros especialistas

Além da visão de Léo Rosenbaum, a matéria do InfoMoney traz considerações de outros especialistas do setor. Rogério Scarabel, ex-presidente da ANS, destaca o potencial dos planos exclusivamente ambulatoriais para ampliar o acesso à saúde suplementar no Brasil, especialmente para a população que não pode arcar com os custos de um plano completo. Ele sugere que um debate detalhado sobre o impacto dessa proposta pode criar um ambiente regulatório mais seguro e eficiente para todos os envolvidos.

O papel do Rosenbaum Advogados na defesa dos direitos à saúde

O Rosenbaum Advogados tem sido um dos principais defensores dos direitos dos consumidores em relação aos planos de saúde, sempre buscando garantir que os pacientes tenham acesso ao atendimento adequado e à cobertura necessária para suas necessidades de saúde. Léo Rosenbaum e sua equipe estão acompanhando atentamente as mudanças propostas pela ANS e continuam atuando para proteger os direitos dos consumidores frente a essas novas regulamentações.

Conclusão: a importância do debate sobre planos sem internação

A proposta da ANS para regulamentar os planos sem direito à internação pode significar um avanço no acesso à saúde suplementar para muitos brasileiros, mas também demanda uma análise criteriosa sobre os riscos e desafios envolvidos. A participação de Léo Rosenbaum na matéria do InfoMoney evidencia a necessidade de um debate equilibrado, que considere os interesses dos consumidores e as especificidades do mercado de saúde suplementar no Brasil.

Quer entender mais sobre as mudanças propostas pela ANS e como elas podem impactar o mercado de planos de saúde? Leia a matéria completa no InfoMoney e fique por dentro!

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