Desde a pandemia de covid-19, a aviação comercial brasileira tem enfrentado desafios monumentais, com empresas acumulando dívidas e prejuízos significativos. Por isso, o governo brasileiro anunciou a implementação de medidas de auxílio destinadas a apoiar as companhias aéreas do país.
Na última semana, o jornal O Globo convidou especialistas para explorar detalhadamente as iniciativas propostas pelo governo, e explicar os possíveis impactos no setor da aviação e as expectativas para o futuro.
Entre eles, está o nosso sócio-fundador Léo Rosenbaum, que é advogado especialista em Direitos do Passageiro Aéreo, e aborda as principais consequências dessas medidas para o consumidor – uma análise imperdível!
Siga na leitura para saber mais.
Fundo de apoio às companhias aéreas
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que o governo está em processo de criação de um fundo com aporte entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de prover suporte financeiro às companhias aéreas.
Embora já exista o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), financiado por recursos do setor, sua utilização como garantia para empréstimos às empresas aéreas é impedida pela legislação vigente. Portanto, o governo optou por criar um novo fundo, cujos detalhes ainda não foram totalmente divulgados.
Este fundo representa uma resposta direta aos desafios enfrentados pelo setor, como a redução drástica nas receitas devido à pandemia de covid-19.
Além do fundo de apoio financeiro, o governo tem promovido diálogos com representantes das companhias aéreas para discutir outras medidas, como a possível redução do preço do querosene de aviação (QAV).
Esta iniciativa visa diminuir os custos operacionais das empresas, tornando-as mais competitivas e viáveis no mercado.
Programa Voa Brasil e contrapartidas
O governo lançará também o programa Voa Brasil, que oferecerá passagens aéreas subsidiadas para determinados grupos, como pensionistas, aposentados e estudantes do ProUni.
Esse programa será complementado pelo fundo de apoio às companhias aéreas, constituindo uma estratégia abrangente para impulsionar o setor da aviação civil no país.
Análise do cenário por especialistas
Especialistas em direito aeronáutico, como Victor Hanna e Léo Rosenbaum, destacam a complexidade do ambiente de negócios enfrentado pelas companhias aéreas no Brasil.
Léo Rosenbaum explica que, no Brasil, as companhias aéreas enfrentam alta tributação, custos operacionais em dólar, receitas em real e um ambiente de negócios complexo. E a pandemia piorou esse cenário.
“Medidas que não focam na redução de custos tributários e encargos trabalhistas e na promoção de um ambiente competitivo podem não ser eficazes, pois apenas aliviam sintomas sem tratar das causas principais”, diz o advogado.
Além das análises dos especialistas, é importante ressaltar que o anúncio das medidas de apoio governamental já teve reflexos no mercado financeiro, com ações das principais companhias aéreas registrando variações significativas.
Ações da Gol e da Azul apresentaram queda, refletindo as preocupações dos investidores quanto à eficácia das medidas propostas.
Para uma compreensão mais aprofundada sobre o tema, recomenda-se a leitura da matéria original no jornal O Globo, que foi publicada no dia 25 de janeiro de 2024, com o título “Governo terá fundo de até R$ 6 bi para ajudar aéreas”.
A Rosenbaum Advogados possui advogados especialistas na área de Direitos do Passageiro Aéreo prontos para orientá-lo.
Diante de dúvidas ou de problemas com companhias aéreas em que os seus direitos sejam violados, você pode preencher o formulário em nosso site e nossa equipe entrará em contato para orientá-lo sobre as chances de sucesso em uma ação judicial para obter reparação.
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